16 de dezembro de 2010

Eu sou

a que no mundo anda perdida, eu sou a que na vida não tem sorte, sou a irmã do sonho e desta sorte, sou a crucificada, a dolorida. Sombra de névoa tênue e esvaecida e que o destino amargo, triste e forte, impele brutalmente para a morte! Alma de luto sempre incompreendida. Sou aquela que passa e ninguém vê, sou a que chamam triste sem o ser, sou a que chora sem saber porquê.. Sou talvez a visão que Alguém sonhou, alguém que veio ao mundo pra me ver e que nunca na vida me encontrou!